quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Sexo virtual

Um amigo disse-me há dias que se tinha apaixonado virtualmente por uma mulher . Lá tive que ouvir a descrição da “dita cuja”, uma espécie de Pamela Anderson ...mas para melhor, segundo o meu amigo, claro. Lá pensei, “o que faz a paixão?” mas, de repente, caí em mim e perguntei-lhe se já a conhecia pessoalmente. Ele disse-me que não, mas que era quase como se se conhecessem, tinha montes de fotos da rapariga, já tinham falado ao telefone e, pasme-se, já tinham “feito amor virtualmente”. Sim senhor, anda um homem a criar um amigo durante anos para ouvir uma alarvice destas, pensei eu. Devo ter feito uma cara tão de anormal, que ele me perguntou se eu achava estranho esta situação? Amigo é amigo, e eu nem lhe falei que as fotos podiam não ser dela, podiam ter sido sacadas da net, que tivesse cuidado com as “falcatruas” que se podem fazer na web.... nada disso me ocorreu para dizer-lhe. A única coisa que me veio à cabeça, e que lhe disse foi: ainda bem que não precisaste de preservativo, é muito melhor foder ao natural...

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