Uma das minhas grandes satisfações em criança (penso que de todas as crianças) era quando minha tia “armava” o presépio e a árvore de Natal. Ainda hoje adoro a quadra natalícia. Minha tia tinha um jeito especial para a decoração ( e não só...como sabem ) e eu adorava ajudá-la. Todos os anos tentávamos que o presépio ficasse diferente, apesar de serem sempre as mesmas figuras, e a capacidade criativa de minha tia vinha ao de cima, para além de querer que eu participasse da “construção”. Sentia-me verdadeiramente feliz por ajudar e por saber que o Natal estava perto.

Mas quando chegava aquela altura, havia uma coisa que, pelo menos por um dia, estragava a minha felicidade: a ida ao fotógrafo. Durante Dezembro, minha tia “aperaltava-me” a seu gosto para que fossemos ao Amândio Fotógrafo tirar uns retratos “artísticos”... e vocês já “conhecem” minha tia. Felizmente, o Amândio Fotógrafo era um fantástico fotógrafo e não se nota na foto, mas estou de boina (como a boina era escura, o fundo escuro disfarça um pouco). Pois é, tive que sair de casa com boina, entrar no fotógrafo com boina e ser fotografado...com boina. Como devem calcular, fiquei com um ódio a tudo o que era para colocar na cabeça, de tal forma que só consigo usar os bonés da praia.

Mas quando chegava aquela altura, havia uma coisa que, pelo menos por um dia, estragava a minha felicidade: a ida ao fotógrafo. Durante Dezembro, minha tia “aperaltava-me” a seu gosto para que fossemos ao Amândio Fotógrafo tirar uns retratos “artísticos”... e vocês já “conhecem” minha tia. Felizmente, o Amândio Fotógrafo era um fantástico fotógrafo e não se nota na foto, mas estou de boina (como a boina era escura, o fundo escuro disfarça um pouco). Pois é, tive que sair de casa com boina, entrar no fotógrafo com boina e ser fotografado...com boina. Como devem calcular, fiquei com um ódio a tudo o que era para colocar na cabeça, de tal forma que só consigo usar os bonés da praia.
